Texto: Johanes "Jonas" Duarte
E-mail do autor: tfa@theflyangler.com.br
Fotos:
Dr. Carlos Augusto Andriolli
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Paisagem de montanha, grandes pastos, lindas araucárias, um vento cortante que vai até a alma, histórias de pumas e graxains, trutas em rios preservados, um canyon belíssimo,isto é um pouco de São José dos Ausentes na serra gaúcha, a cidade mais alta e fria do estado do Rio Grande do Sul. |
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Voltando um pouco no tempo, nossa história começa em plena Patagônia Argentina em fevereiro de 2004 quando nosso amigo gaúcho Irineu Rocha, de Caxias do Sul nos convidou a conhecer a pescaria de trutas que é feita na cidade de São José dos Ausentes no Rio Grande do Sul.
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Saímos na madrugada de uma quarta-feira da cidade de Campinas e após percorrermos a BR 101 sem maiores problemas chegamos na cidade de Araranguá, onde desviamos para a cidade de Ermo, depois Turvo e em seguida Timbé do Sul município que fica no pé da serra da Rocinha, à partir deste momento a subida da serra foi em terra batida e tranqüila para nossa “viatura”. |
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O próximo destino no alto da serra era a cidade de São José dos Ausentes onde no caminho podíamos avistar alguns canyons da belíssima serra.
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Logo chegamos na cidade de São José do Ausentes e com um desvio seguimos para o sub-distrito de Silveira, um local muito tranqüilo, onde temos que desviar de cavalos e vacas que algumas vezes estão amarrados no portão das casas.
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A nossa chegada na fazenda aconteceu já no escuro e prontamente fomos recepcionados pela família do Chico, da Nilda e seus pais. |
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Após muita conversa jantamos e fomos dormir para enfrentar três dias de pesca e com possibilidades de frente fria e muita chuva. |
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Rio Silveira |
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Este lindo rio apresenta várias situações de pesca, partes estreitas ou mais largas, pontos bem rasos ou com poções fundos, águas lentas e rápidas, podemos pescar tanto da margem ou dentro da água.
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Para compensar, o visual na extensão do rio são de belos campos de pastagens ou com bosques de araucárias, estas árvores estão protegidas pôr leis, haja visto a exploração predatória que houve no passado, somente em São José dos Ausentes existiam dezenas de serrarias, graças as leis ambientais todas as serrarias se mudaram e assim hoje podemos curtir um pouco da linda paisagem da serra gaúcha. |
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Acordamos bem cedo e após um café da manhã fantástico fomos ao rio, depois de uma pequena caminhada começamos a pescar logo atrás da pousada.
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O Carlos que não deixa passar nada em branco logo a batizou de “TFA Ausentes” em homenagem a esta terra tão linda, a mosca é uma “wooly worm spanflex legs diamond braid body glass bead”...ufa! E a cor no tom chartreuse! |
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Como uma truta pode gostar de algo nesta cor? Não sei, mas foi ótima até que em um pincho mal feito, se enroscou no outro lado do rio em um grande arbusto que caia sobre a água.
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Fiquei a pensar ... – Ah, se eu tivesse feito outras!!!!!!
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O restante do dia foi mais para pesquisar o rio, procurando possíveis ponto de pesca, a noite cai e voltamos satisfeitos com o rio e suas possibilidades. Após mais uma batalha na mesa, o filósofo Carlos diz, “Não dá pra ficar aqui mais que 3 dias”, isto é uma verdade, aquela casa é um Spa de engorda, no bom sentido é claro!!! |
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Segundo dia de pesca, com as dicas do Chico resolvemos descer até o cachoeirão dos Rodrigues, fomos de carro e ao chegar nos deparamos com um local cheio de pequenas corredeiras, poções e cascatas, ou seja, local típico de trutas e que viria a nos confirmar o melhor local dos três dias que lá estivemos em Ausentes. |
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Antes do rio chegar no famoso cachoeirão ele fica bem mais largo e cheios de pequenos poços, logo em seguida chega nosso amigo Irineu com seu lindo 4x4 que logo passou a ser o carro oficial nos dias de chuva constante do local. |
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Com as dicas precisas de nosso “guia” com relação aos bons pontos, imediatamente em um único poção eu e o Carlos pegamos umas 15 trutas, não muito grandes, mas com uma força muito boa para as varas de número 4 e 5 que estávamos usando.
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Uma grande reta e profundidades um pouco maiores, aqui fazem valer o uso dos wading Staff.
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Terceiro e último dia, infelizmente este é um dia que parece chegar muito rapidamente quando se está num lugar tão bonito, aconchegante e com pessoas tão generosas.
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A Volta |
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Nosso retorno foi feito pôr outro caminho, até para termos noção do que seria o trajeto mais interessante em distância e qualidade das estradas.
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Na Contra-Mão da Realidade |
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Enquanto as fazendas da região tentam agregar ao seu modo de vida o turismo ecológico e a pesca com mosca em suas economias, pôr incrível que pareça tem órgão público (Fepan – RS) contra a idéia da soltura das trutas na região, isto pôr considerar a soltura de trutas um ato ilegal e ponto final.
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Equipamento Utilizado |
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Varas: SAGE SP # 4 – 8’6” pés XP # 5 – 9’0” pés LE # 5 – 9’0” pés
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Mais Fotos: |
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