Texto: Sergio E. Marchioni (100)
E-mail do autor: pescacommosca@uol.com.br
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O Black Bass, Largemounth Bass ou Micropterus salmonoids, foi introduzido no Brasil, nos idos de 1922, mais precisamente em Minas Gerais e em São Paulo na década de 60. |
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Hoje está presente em quase todas as represas do Sistema Cantareira (SP) – Represas do Jacareí – Jaguari, formada pelos rios Jaguari e Jacareí, Represa do Cachoeira, Represa do Atibainha e Represa do Juqueri. |
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Devido ao grande cuidado dispensado por algumas pessoas, dentre elas Valdir Nogueira da Silva – Braguinha, que é responsável pela organização de muitos repeixamentos feitos nesta represa, além da conscientização de ribeirinhos e pescadores esportivos no que tange à soltura do peixe para que este cresça que, a Represa Jacareí – Jaguari, também conhecida como Represa de Bragança está proporcionando excelentes pescarias deste peixe, atingindo além da quantidade, bons tamanhos acima dos 40 cm, não sendo muito difícil capturar exemplares de 45 cm ou até mesmo maiores. |
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O bass é venerado por muitos, pela dificuldade na sua pesca, principalmente no fly. Eu diria que 4 fatores são predominantes: |
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Nesta época de acasalamento os peixes estão extremamente agressivos, atacando qualquer “coisa” que ameace seu ninho ou mesmo sua ninhada. |
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O casal prepara o ninho e tanto o macho quanto a fêmea cuidam da “filhotada”, o que torna indispensável a soltura dos mesmos com a máxima rapidez e próximo ao local onde foram pegos, para que possam dar cobertura e segurança aos seus alevinos contra os muitos predadores do local. Matar o peixe nesta época do ano, não significa abater um, mas sim exterminar com seus filhotes que ficarão susceptíveis aos ataques de predadores. |
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As estruturas onde se encontram nesta época do ano, são os grandes tocos, raízes, bambuzais afundados, pedras, casas submersas, drop off, vegetação (nesta época do ano, um pouco difícil de se encontrar, pois o nível das represas é sempre o mais baixo por causa da grande captação de água associado à falta de chuvas). |
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Tente visualizar a estrutura antes de pinchar, por exemplo: avistando alguns tocos submersos, ache o maior deles (é o local de maior probabilidade de se encontrá-lo), arremesse a isca bem rente à estrutura, deixando que apenas o líder a ultrapasse. |
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Trabalhe a isca adequadamente e fique calmo, pois o ataque será inevitável. No drop off, pinche no lugar mais raso, fazendo com que sua isca vá para o lugar mais fundo, pois é lá que ele se encontra. |
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As iscas podem ser streamers, poppers e divers. Evidentemente, outras também lhe trarão sucesso, como as ninfas e até mesmo moscas secas, porém, a probabilidade de pegar um peixe de maior porte fica bastante reduzida. Como nesta época ele está nas raseiras, o melhor e mais emocionante são os poppers, pois não há nada tão excitante quanto ver o ataque do peixe na superfície. |
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As iscas devem ser trabalhadas lenta e cadenciadamente. Por exemplo: arremesse o Popper fazendo com que apenas o líder ultrapasse a estrutura, lembre-se que deverá ser bastante rente. Deixe-a pousar na água e espere uns 3 ou 4 segundos dando em seguida uma popeada seca; deixe, novamente, a isca repousando por mais 3 ou 4 segundos, volte a popear. Provavelmente ele irá pegar a isca enquanto esta estiver parada ou mesmo assim que cair na água. |
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Em uma pescaria com o Braguinha conheci outra isca que é também bastante efetiva, mas um tanto quanto estranha. Ele a desenvolveu a partir do trabalho da minhoca no estilo Waack. Ela nada mais é do que algumas borrachinhas (rubber leggs) atadas perpendicularmente à haste do anzol, e no caso um circle hook. |
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O bass é um peixe bastante desconfiado, o que torna a precisão no arremesso um dos fatores predominantes. Um pincho bem colocado, já lhe garante uma grande porcentagem de sucesso na pescaria, pois além de tudo, os locais onde se encontra é bastante susceptível a enroscos. Além disso, a cada pincho na mesma estrutura, a probabilidade do peixe pegar sua isca vai caindo vertiginosamente, por isso, dificilmente dou mais de dois arremessos na mesma estrutura. |
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A fisgada certeira e na hora correta, muitas vezes, é a diferença entre ter muitas ações e pegar muitos peixes. A atitude do bass nesta época de reprodução é abocanhar a isca ou o alimento e voltar mais do que rapidamente para o ninho para cuidar de seus alevinos, por isso, após ele atacar a isca e começar a ir na direção do ninho, é a hora de confirmar a fisgada, digo confirmar, pois ele já estará com a isca na boca e esta já começando a cravar, às vezes manter a linha firme ou mesmo continuar o trabalho da isca já é suficiente. |
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O grande erro é fisgá-lo assim que ataca a isca, a chance de perder muitos peixes neste caso é grande.
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